Não vou negar que sou suspeita para falar do livro “As
vantagens de ser invisível”, pois o amei e me identifiquei bastante, mas
tentarei ser bem crítica.
Ganhei o livro de aniversario e em menos de uma semana já o
havia lido! A escrita é simples e vai te prender do inicio ao fim.
Diferente da maioria dos livros que estão ficando “famosos”
não há criaturas sobrenaturais, são apenas relatos de um garoto anti-social que
tem de lidar com os problemas da adolescência. O livro é a união de todas as
cartas de Charlie para “um amigo”, uma espécie de diário hilário e ao mesmo
tempo dramático.
Na primeira carta Charlie se apresenta e deixa muito claro que
os nomes usados são falsos e que em hipótese nenhuma ele irá se identificar, apenas
precisa desabafar.
“Então, esta é a minha vida. E quero que você saiba que sou
feliz e triste o mesmo tempo, e ainda estou tentando entender como posso ser
assim”.
Charlie tem 15 anos e ao decorrer da história conta pelo que
tem passado no primeiro ano do Ensino Médio, os dramas familiares, indica
livros e músicas, conta tudo sobre sua amizade com Sam, Patrick, Alice, Bob e
Mary Elizabeth, além de compartilhar suas descobertas. O primeiro beijo, sua
primeira relação sexual, a primeira vez que se masturbou, seu primeiro namoro,
seu primeiro amor, a primeira vez que usou drogas... Tudo é relatado sem o
menor pudor.
A Nobel só está vendendo “A Vantagens de ser Invisível” para
18+, o que em minha opinião é uma besteira, pois atualmente crianças de 13 anos
vivem coisas parecidas com Charlie e lê-lo relatar seu dia-a-dia pode fazer com
que se identifiquem. Já no caso dos mais velhos, ler o livro será bem
nostálgico.
O que torna “As vantagens de ser invisível” tão especial? A
simplicidade. O relato de problemas familiares, amorosos e até interiores e
nunca superados nos torna próximos de Charlie e suas novas experiências
tornam-se nossas também.
Título: As
Vantagens de ser invisível
Título Original: The sperks of being a wallflower
Autor: Stephen
Chbosky
Número de Páginas: 223
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